CONHEÇA A DEPRESSÃO
A depressão é considerada a doença do século. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que cerca de 300 milhões de pessoas em todo o globo sofrem com este quadro patológico. A mesma organização indica, ainda, que, no Brasil, 5,8% dos habitantes têm a doença, caracterizando-se como a maior porcentagem do continente latino-americano. Essas estatísticas alertam sobre a seriedade da doença e a importância de levar conscientização e conhecimento sobre ela para o maior número de pessoas.
Problemas enfrentados no cotidiano, carência em serviços de saúde mental e a dificuldade de acesso a recursos e tratamentos são alguns dos desafios encontrados por quem sofre com a depressão. No entanto, apesar de todas as complicações durante o processo de busca por ajuda, é possível encontrar saídas e ser feliz.
A seguir, você irá conferir as características básicas desse transtorno e as opções de tratamentos acessíveis disponíveis em São Paulo. Além disso, irá conhecer também quais são os meios mais eficientes de combater a doença, desde a utilização de remédios até a escolha por métodos alternativos, e entender que é possível controlar a depressão e conviver com ela, por meio do depoimento de pessoas que desenvolveram a doença.
Continue descendo a página e boa leitura!

André Biernath
André Biernath formou-se em jornalismo pela PUC-SP e fez pós graduação em Mídias Digitais pela ESPM. Repórter da Revista Saúde (Editora Abril) e presidente da RedeComCiência.

Jaqueline Abreu
Jaqueline Cerqueira de Abreu possui 22 anos, é Tecnóloga em Rede de Computadores e mora no extremo sul de São Paulo. Possui depressão há três anos e ainda faz tratamento.

Vitor Tardelli
Dr. Vitor Soares Tardelli formou-se em medicina fez residência em Psiquiatria, ambos pela Universidade Federal de São Paulo. É Mestre em Métodos em Pesquisa Clínica pela Columbia University, de Nova York. Atua com tratamento psiquiátrico humanizado.

Lilian de Paulo
Lilian de Paulo é enfermeira com especialização em psiquiatria. Trabalha no CAPS Álcool e Drogas III de São Mateus, distrito localizado na zona leste de São Paulo.

Denise Miyamoto
Denise Miyamoto é Coordenadora de Saúde Mental de Diadema, região metropolitana de São Paulo, desde 2017. É formada em Terapia Ocupacional pela PUC Campinas e possui especialização em Saúde Coletiva e Saúde Mental.
OS ENTREVISTADOS
COMO IDENTIFICAR O PROBLEMA?
Existem alguns sinais característicos da doença como tristeza frequente, crises de choros, pessimismo, perda de interesse para realizar atividades cotidianas, baixa autoestima, sentimento de incapacidade, irritabilidade aumentada, falta de concentração, perda da libido, insônia ou sonolência excessiva e alterações no apetite, ganho ou perda de peso não intencional e em casos mais graves, pensamentos de suicídio ou morte.
O psiquiatra Vitor Tardelli exemplifica: ”Então, o indivíduo que gostava de futebol, por exemplo, de repente ele perde o interesse de ver o time dele na TV. Que é uma coisa que ele sempre gostou muito, mas não está mais interessado”.
Observar os sintomas é o primeiro passo na busca por tratamento, contudo é essencial a avaliação de um profissional da saúde para realizar o diagnóstico corretamente.
DEPRESSÃO
OU
TRISTEZA?
Embora o principal sintoma da depressão seja a tristeza frequente, é preciso tomar cuidado para não confundir com uma tristeza passageira. “Tristeza é uma reação que todo mundo tem em determinadas situações e acontecimentos. E a gente não pode patologizar qualquer tristeza também, é importante fazer essa distinção”, alerta Tardelli.
Isso porque as tristezas do dia a dia fazem parte da vida, então passar algum tempo triste devido à perda de um emprego, período de luto ou um término de relacionamento, não significa que está sendo desenvolvida uma depressão. Nesses casos, quando a questão for resolvida ou melhor assimilada pela pessoa, o sentimento de tristeza vai diminuir até melhorar por completo.
A coordenadora de Saúde Mental de Diadema, Denise Miyamoto, orienta que é preciso ter cuidado com o autodiagnóstico e automedicação. “Vamos falar da depressão, mas tudo é uma doença? Não. Hoje eu não posso ficar triste? Não posso me frustrar que eu tenho que receber um rótulo que é uma doença e tenho que tomar uma medicação?”.
É preciso apenas ficar atento, porque um indivíduo com depressão pode ter dificuldades de lidar com situações como as citadas acima e podem desencadear a tristeza patológica até mesmo sem causa aparente. Mas só quem pode fazer essa distinção é um médico.

AS CAUSAS
O Ministério da Saúde divide as causas da depressão em três categorias, sendo elas: genética, bioquímica cerebral e eventos vitais. Entenda cada uma delas rolando o mouse para baixo.
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As causas genéticas são fatores hereditários. A estimativa é que esse fator representa 40% da predisposição para desenvolver a depressão.
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As causas de bioquímica cerebral estão relacionadas à deficiência de substâncias cerebrais, chamadas neurotransmissores. Sendo elas: noradrenalina, serotonina e dopamina que estão envolvidos na regulação da atividade motora, do apetite, do sono e do humor;
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Eventos vitais são acontecimentos estressantes que podem estimular episódios depressivos nos indivíduos que possuem predisposição genética a desenvolver a depressão.
POR QUE PROCURAR AJUDA?
Assim como outros problemas de saúde, as doenças de caráter mental também precisam ser acompanhadas por profissionais devidamente qualificados. Não existe necessidade de sentir vergonha ou sentir-se fraco por não conseguir lidar sozinho com doenças psíquicas, como é o caso da depressão. Assim como ir ao médico buscar ajuda por causa de uma dor nas costas é algo normal, o mesmo acontece para dores emocionais.
A Depressão é uma doença mental de alta prevalência e pode ser crônica e recorrente, principalmente quando não é tratada. Com ajuda médica é possível sair do estado de tristeza profunda e recuperar a qualidade de vida. Dados do Ministério da Saúde mostram que 90% a 95% dos pacientes apresentam remissão total com o tratamento antidepressivo.
O tratamento pode ser realizado na Atenção Primária (UBS), nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e nos ambulatórios especializados.
Psicólogo
É muito mais do que uma conversa
O psicólogo é o responsável por fazer a avaliação psicológica do paciente. O diálogo estabelecido entre esse profissional e o paciente tem uma finalidade diferente de conversar com um familiar ou um amigo.
Eles são especializados em saúde mental e possuem as ferramentas necessárias para entender a realidade do indivíduo, dar o suporte necessário, compreender o que está causando aquele estado mental e indicar saídas para aquela situação.
Existem diversos tipos de psicoterapias que ajudam um indivíduo a entender as causas da depressão e lidar com os sentimentos e sintomas da doença.
Psiquiatra
Às vezes as medicações são necessárias
O médico psiquiatra é o profissional responsável pelo diagnóstico, tratamento e prevenção das doenças relacionadas à saúde mental, emocionais e comportamentais, que vão desde a depressão leve até dependência de drogas ou álcool.
Esses especialistas indicam vários tipos de tratamentos – incluindo formas de psicoterapia, medicamentos, intervenções psicossociais, entre outras; tudo de acordo com as necessidades de cada paciente.
Enfermeiro
Um acolhimento e escuta qualificada
Os enfermeiros são profissionais muito presentes no ramo da Saúde Mental. Eles atuam na área desde que tenham uma especialização em psiquiatria. Quando o paciente está internado, eles fazem o acompanhamento do tratamento e aplicam medidas para que o indivíduo possa se recuperar da melhor maneira possível.
HISTÓRIA DAS POLÍTICAS PÚBLICAS EM SAÚDE MENTAL
Encontrar ajuda médica privada no Brasil custa caro. No entanto, o país possui um dos maiores sistemas público de saúde do mundo, o chamado Sistema Único de Saúde (SUS), que foi criado pela Constituição Federal de 1988 e regulamentado pela Lei n.º 8080/90 (Lei Orgânica da Saúde) e a Lei nº 8.142/90. O principal objetivo desse sistema é oferecer assistência médica integralmente gratuita para qualquer cidadão, independentemente de raça, sexo, faixa etária ou qualquer outro fator social. Essa assistência inclui todas as especialidades médicas, inclusive a saúde mental. E é sobre ela que falaremos a seguir.
A história das políticas públicas em torno da saúde mental no Brasil é recente, levando em consideração que até a década de 80, o único tratamento disponível para quem sofria com transtornos mentais era exclusivamente clínico: internação em hospitais psiquiátricos, popularmente conhecidos como manicômios. Esses, por sua vez, costumavam violar os direitos básicos das pessoas, por meio de abusos, maus-tratos, exclusão social e até mesmo mortes.
Embora os manicômios ainda não estejam extintos, a Reforma Psiquiátrica foi um enorme avanço na busca pelos direitos humanizados à saúde mental brasileira e na luta contra o sistema abusivo de tratamento que era priorizado até então. E, nesse momento, entram as Unidades Básicas de Saúde, os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), os Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS), os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e diversos outros serviços de cada município.
Esses serviços de atendimento fazem parte da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) que é responsável por elaborar estratégias em saúde mental. Embora cada Centro tenha um papel importante no processo de acolhimento de pessoas com transtornos mentais, os CAPS são referência pública para esse apoio.
Isso significa que, neles, é possível encontrar tratamentos especializados para cada tipo de doença mental, incluindo as decorrentes do uso e dependência de substâncias psicoativas, como álcool e outras drogas. Além disso, o sistema público de saúde mental é “porta aberta”, ou seja, o indivíduo pode recorrer a um dos serviços de atendimento a qualquer hora, sem necessariamente passar por toda a triagem que é necessária para receber assistência especializada em outras linhas de saúde.
PROCURANDO AJUDA GRATUITA OU ACESSÍVEL
Os Centros de Atenção Psicossocial
O serviço CAPS se diferencia em I, II e III, sendo categorizados de acordo com cada região, levando em consideração a capacidade do atendimento e a demanda dos usuários atendidos.
De uma forma geral, o CAPS oferece uma intensidade de apoio maior, com o objetivo de realizar um atendimento multiprofissional e interdisciplinar. Ou seja, todo o processo de tratamento é feito em conjunto por profissionais de diversas áreas, como psicólogos, terapeutas, psiquiatras, agentes comunitários, assistentes sociais e enfermeiros; pensando justamente no indivíduo e na sua recuperação integral. “Nós, enquanto profissionais da saúde do Sistema Público, tentamos olhar para o sujeito de uma forma mais ampliada, e não somente para a doença. Então esse é o diferencial do nosso atendimento, cada profissional tem seu olhar sobre o paciente para que, em conjunto, venhamos a trabalhar para juntá-lo e reintegrá-lo na sociedade novamente”, explica a coordenadora de Saúde Mental de Diadema, Denise Miyamoto.
O CAPS foi o primeiro serviço na comunidade criado para substituir os Hospitais Psiquiátricos. Possui toda a estrutura necessária para acolher pessoas de forma integral ou parcial, levando em consideração a intensidade do tratamento que cada caso necessita. Quartos, banheiros, espaços de lazer e enfermaria são alguns dos ambientes que existentes dentro do Centro.
Nesses centros, o tratamento não é restrito apenas ao medicamento, mas também as terapias, sejam elas ocupacionais, em grupo ou individuais. Culinária, artesanato, meditação, marcenaria e oficinas corporais são algumas dessas atividades.
Esse tipo de tratamento não exclui, no entanto, a individualidade de cada paciente. No CAPS também existe o Projeto Terapêutico Singular (PTS), que é realizado de forma personalizada para cada pessoa. Por meio de conversa entre os profissionais e o paciente, é feito um diagnóstico daquela determinada situação para poder pensar no que o CAPS pode oferecer para ajudar.
Conheça mais sobre o CAPS no vídeo abaixo.

As Clínicas-Escolas de Psicologia
Outra opção de tratamento para quem não tem condições financeiras de bancar um profissional particular são as chamadas Clínicas-Escolas, que são centros de atendimento à comunidade dentro de instituições de ensino na área da saúde.
Os atendimentos são feitos por alunos que estão nos últimos semestres do curso, e é uma opção que ajuda não só a comunidade, por meio de um preço acessível ou até mesmo gratuito, como também os alunos, colocando-os a vivenciar a prática profissional e a rotina dos atendimentos.
Existem diversas instituições de ensino em São Paulo que oferecem atendimentos psicológicos em Clínicas-Escolas, entre elas o Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), que tem sua Clínica-Escola localizada no bairro de Santo Amaro.
A coordenadora da Clínica-Escola de Psicologia da FMU, Soraia Ciccone, explica que os alunos do oitavo ao décimo semestre atuam como terapeutas, sendo supervisionados por seus docentes. “No primeiro contato com o paciente, é feita a triagem, com duração de uma a três sessões, por alunos do oitavo semestre. Nesse momento, o objetivo é entender a necessidade do paciente, para fazer o melhor encaminhamento”, completou.
Existem atendimentos específicos para cada faixa etária e para cada situação, desde atendimentos voltados para bebês, até idosos. Orientação vocacional, orientação de carreira e avaliação psicológica são algumas das atividades desenvolvidos na clínica. Conheça todos os serviços oferecidos ouvindo abaixo:
A taxa na Clínica-Escola de Psicologia da FMU tem o valor de R$30,00 mensais, sendo que a psicoterapia é feita uma vez por semana. O agendamento pode ser realizado pelo e-mail ou por telefone.
Já a Clínica Psicológica Durval Marcondes, que faz parte do Centro Escola do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IPUSP) oferece um serviço gratuito. O Instituto tem diversos projetos em saúde mental voltados para a comunidade, mas a Clínica-Escola se caracteriza pelo fato de oferecer atendimento psicoterapêutico de média e longa duração, além de atendimento psicológico clínico individual e em grupo, de acordo com o site oficial da clínica.
Também funciona como uma forma de estágio para os estudantes de psicologia da USP, sempre com a observação dos professores. É importante ressaltar que a demanda da clínica é muito grande e que as vagas para triagens estão vinculadas ao ciclo do ano acadêmico e ao número de estagiários matriculados no semestre. Ou seja, antes de comparecer ao local para realizar a inscrição, entre em contato por telefone ou e-mail para saber sobre a disponibilidade das vagas.
Outras opções de Clínicas-Escolas de Psicologia disponíveis em São Paulo
Fotos: Divulgação/Google

Universidade Presbiteriana Mackenzie
Rua Piauí, 181 – Higienópolis
Telefone: (11) 2114-8342
De segunda à sexta-feira, entre às 8h e 20h50

Pontifícia Universidade Católica
PUC
Rua Almirante Pereira Guimarães, 150 – Pacaembu
Telefone: (11) 3862-6070
De segunda a sexta-feira, das 8h às 20h

Universidade Ibirapuera
UNIB
Avenida Interlagos, 1329 – Chácara Flora
Telefone: (11) 5694-7961
De segunda a sexta-feira, das 13h às 21h, e aos sábados, das 8h às 13h
TERAPIAS ALTERNATIVAS
A depressão é popularmente associada ao uso de remédios. Embora, de fato, o uso de medicamentos seja um método bastante eficiente para o tratamento da doença e o mais indicado pelos profissionais nos casos mais severos, ele não é o único tratamento. Além do acompanhamento psicoterapêutico, existem formas alternativas de aliviar os sintomas e até mesmo ajudar a regredir a doença gradualmente. Confira a seguir:
MEDITAÇÃO
01
Essa técnica tem mostrado resultados cada vez mais positivos no controle e tratamento não só da depressão, como de outros transtornos mentais, como a ansiedade, por exemplo.
Por meio de técnicas que trabalham principalmente a respiração, é possível controlar as emoções e promover um melhor autocontrole, focando no interior. Consequentemente, a pessoa consegue clarear os pensamentos e ter mais energia para realizar as atividades cotidianas.
02
EXERC ÍCIOS FÍSICOS
A prática de se exercitar traz diversos benefícios para a saúde em geral de uma pessoa, e para a saúde mental não é diferente. Por meio da liberação da endorfina, uma substância responsável pela sensação de relaxamento e bem-estar após o exercício físico, essa prática pode ajudar as pessoas que estejam sofrendo com a depressão. “Não só a atividade física como também a dieta são importantes que auxiliam o tratamento do indivíduo depressivo. Essas atividades vão fazer com que ele se sinta melhor, mais disposto”, comenta o médico psiquiatra Vitor Tardelli.
TERAPIAS ALTERNATIVAS
A depressão é popularmente associada ao uso de remédios. Embora, de fato, o uso de medicamentos seja um método bastante eficiente para o tratamento da doença e o mais indicado pelos profissionais nos casos mais severos, ele não é o único tratamento. Além do acompanhamento psicoterapêutico, existem formas alternativas de aliviar os sintomas e até mesmo ajudar a regredir a doença gradualmente. Confira a seguir:
MEDITAÇÃO
01
Essa técnica tem mostrado resultados cada vez mais positivos no controle e tratamento não só da depressão, como de outros transtornos mentais, como a ansiedade, por exemplo.
Por meio de técnicas que trabalham principalmente a respiração, é possível controlar as emoções e promover um melhor autocontrole, focando no interior. Consequentemente, a pessoa consegue clarear os pensamentos e ter mais energia para realizar as atividades cotidianas.
ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO
03
Estudos comprovam que os animais de estimação podem ajudar no processo de tratamento da depressão. Apesar de não ser uma forma de terapia, é uma relação saudável que vale a pena tentar. Levando em consideração que o indivíduo com o quadro tende a se isolar socialmente, a companhia do animal pode auxiliar na produção do neurotransmissor serotonina, por meio da sensação de felicidade que a relação traz. A serotonina atua no cérebro regulando o humor, consequentemente a pessoa depressiva pode vir a se sentir mais animada e com energia.
02
EXERC ÍCIOS FÍSICOS
A prática de se exercitar traz diversos benefícios para a saúde em geral de uma pessoa, e para a saúde mental não é diferente. Por meio da liberação da endorfina, uma substância responsável pela sensação de relaxamento e bem-estar após o exercício físico, essa prática pode ajudar as pessoas que estejam sofrendo com a depressão. “Não só a atividade física como também a dieta são importantes que auxiliam o tratamento do indivíduo depressivo. Essas atividades vão fazer com que ele se sinta melhor, mais disposto”, comenta o médico psiquiatra Vitor Tardelli.
MUSICOTERAPIA
04
A musicoterapia é a utilização da música para a cura de doenças. O objetivo dessa prática é por meio de um processo terapêutico, trazer mais harmonia, estimular a calma, aliviar o estresse e proporcionar relaxamento para os praticantes. Nas sessões, são utilizados desde de sons da natureza até músicas mais animadas, que vão de acordo com o gosto musical do indivíduo. Atualmente, já existem cursos de graduação em musicoterapia, mas profissionais como músicos, psicólogos e pedagogos também podem atuar no ramo.